sábado, 5 de setembro de 2009

~ camada de ozônio e energia nuclear








Nas usinas hidrelétricas, a água corre por dentro dos geradores da usina, que são como hélices de avião.
A hélice do gerador roda e a força do gerador em movimento se transforma em eletricidade. Ela é armazenada nas usinas e transmitida por fios até as grandes cidades. É essa mesma eletricidade que acende os postes de luz e passeia escondida pelos fios nas ruas.
No Brasil, as usinas hidréletricas são a principal forma de produção de energia. No mundo todo, cerca de 19% da energia elétrica vem dessas usinas, onde eletricidade é produzida sem poluição, usando somente a força da água. O único problema é que para construir represas e usinas é preciso alagar uma área enorme e muitas vezes mexer no caminho que o rio faz. Essa mexida com o meio ambiente às vezes atrapalha a vida dos bichos e das plantas da região. As pessoas que moravam ali e tiveram que se mudar por causa da inundação também saem prejudicadas.
ENERGIA QUE GERA POLUIÇÃO
Outra maneira de gerar energia é através da queima dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão, óleo diesel, gás natural). Apesar de ser muito comum - cerca de 63% de toda a energia elétrica produzida no mundo vem dessas usinas - esse é o jeito mais caro e poluente.A queima desses combustíveis move milhões de automóveis em todo o mundo, e produz energia elétrica em usinas chamadas termoelétricas. Mas também libera gases tóxicos que contaminam o ar e escurecem o céu. Esses gases causam problemas graves, como o efeito estufa, o buraco da camada de ozônio e a chuva ácida. Credo! Parece filme de terror, só que quem sai gritando é o meio ambiente.
ENERGIA NUCLEAR
O Japão, os Estados Unidos, alguns países da Europa e o Brasil (com a usina Angra 2, recém-inaugurada) também produzem energia elétrica em usinas nucleares. Cerca de 17% da energia elétrica do mundo é produzida nessas usinas. A energia nuclear ou atômica é poderosíssima, e também é utilizada para produzir armas , capazes de arrasar uma cidade inteira! E se bobear, todo o planeta...
Mas essa energia assustadora também pode ser usada para o bem e gerar energia elétrica. Funciona assim: os cientistas pegam um material chamado urânio e colocam perto de uma grande quantidade de água.
Partículas minúsculas do urânio, chamadas nêutrons, ficam todas agitadas quando vão para perto da água. Os nêutrons são quebrados e fazem o urânio explodir e liberar muito calor. A água esquenta, evapora e roda um gerador, como nas usinas hidrelétricas.
O problema das usinas nucleares é o lixo nuclear, um material altamente radioativo gerado nas usinas. Esse lixo tem de ser tratado e isolado para não oferecer riscos de contaminação do solo ou da água. A radiação do urânio pode causar câncer e mutações nos seres vivos, e por isso todo o cuidado é pouco.
O urânio e os combustíveis fósseis, além de serem poluentes, são recursos naturais não-renováveis. Ou seja, um dia vão acabar.
Para não poluir o ar nem causar estragos na natureza, o negócio é usar fontes alternativas. Sim, elas existem: a energia solar e a energia eólica aproveitam o calor do sol e a força do vento. E são uma fonte praticamente infinita de energia.
É verdade que o Sol, como todas as estrelas do universo, um dia irá morrer e se apagar, mas isso ainda está muito longe de acontecer. Já os ventos não vão parar de soprar nunca... só quando a Terra sumir do mapa!










Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.



o que é raio utravioleta do sol ?






Segundo a Associação Brasileira de Dermatologia, ABD, a camada de ozônio estratosférico, que varia de um dia e de um lugar para o outro, protege a terra dos raios ultravioletas. "É certo que a diminuição do ozônio atmosférico pode ter como resultado o aumento da radiação ultravioleta na superfície da terra", explicam os dermatologistas. Entre o buraco na camada de ozônio e os buracos que podem ocorrer na pele humana há essa força em comum, que pode destruir. Por essa passagem começam a penetrar os raios ultravioleta, que são altamente perigosos ao homem. A exposição ao sol - o deus sol dos incas e dos astecas, por exemplo - pode causar danos que vão desde a pele até modificações nos nossos genes, segundo o GMB - Grupo Brasileiro de Melanoma. Esses danos são muitas vezes chamados de câncer. O câncer de pele é, pois, resultado direto de duas ações: por um lado, a ação dos raios UVA e, por outro lado, a nossa concordância em ficarmos expostos a eles. Através de aparelhos sofisticados, que o Pitecantropo de milênios atrás não chegou a supor que existiriam, conseguimos identificar os raios ultravioleta e os classificamos em três, desde o mais inofensivo (o raio UVC) até o intermediário (UVB) e o temido UVA. Na busca do bronzeamento, expomos a pele ao sol e ficamos inteiramente à mercê dos raios UVA, que podem apenas ser minimizados por algumas regras simples, tais como evitar contato direto com o sol das 10 às 15 horas, diminuir seus efeitos usando protetores solares e nos abrigando sob tendas ou guarda-sóis. Os raios ultravioleta são filtrados pela camada de ozônio, porém não o bastante para que possamos abrir mão de medidas protetoras e preventivas. Além disso, o GMB também alerta para as radiações solares artificiais que também podem ter os mesmos efeitos nocivos sobre a nossa pele, em consonância com o que diz o Dr. Roberto Barbosa Lima. Além dos protetores solares, de efeito menos intenso, existem os bloqueadores solares, cujo efeito é mais acentuado. Estes são recomendados pelos dermatologistas para a proteção da pele e, se usados de maneira adequada, podem garantir horas de lazer sem danos futuros à saúde. A Sociedade Brasileira de Dermatologia, no entanto, adverte que "usar filtro ou bloqueador solar não significa permissão para longo tempo de exposição solar, mas apenas para limitar os riscos da exposição".Copyright © 2004 Bibliomed, Inc. 26 de Janeiro de 2004
Artigos relacionados com esse tema:Câncer de Pele: Um Problema Internacional

Nenhum comentário:

Postar um comentário